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Síndrome do Impacto e Bursite

O que é?

A síndrome do impacto do ombro é caracterizada pela compressão mecânica do manguito rotador sobre o osso âcromio e pode ocorrer com ou sem uma lesão do manguito rotador.

 

Entre os tendões do manguito rotador e o acrômio existe a bursa subacromial, um tecido que serve como lubrificação para o deslizamento dos tendões. Atividades repetitivas com o braço levantado podem levar a uma irritação da bursa, que caso se torne edemaciada, poderá ficar comprimida entre o manguito rotador e o acrômio.

 

O edema da bursa subacromial é chamado de bursite.

Em alguns casos pode ocorrer a formação de um “esporão” ósseo abaixo do acrômio, o que pode colaborar com a compressão e piorar o quadro.

Tratamento

O tratamento da bursite e da síndrome do impacto é essencialmente não cirúrgico.

 

Inicialmente, além da implementação de medidas adaptativas que não sobrecarreguem o ombro em atividades laborativas ou físicas, é associado o uso de medicação antiinflamatória e analgésica e a fisioterapia. Este tratamento promove excelentes resultados na grande maioria dos casos.

Em pacientes que realizaram exaustivamente o tratamento não cirúrgico e não obtiveram melhora satisfatória, existe a opção do tratamento cirúrgico.

Atualmente realizado por artroscopia, com o uso de câmera e pinças de instrumentação, sendo minimamente invasivo.  

No procedimento é realizado a bursectomia que consiste na retirada da bursa inflamada e feito a acromioplastia, que consiste na raspagem do esporão subacromial, se estiver presente, e do excesso de osso existente no espaço subacromial. Estes procedimentos visam aumentar o espaço para deslizamento do tendão e a formação de uma nova bursa, saudável.

Reabilitação após cirurgia

A acromioplastia e a bursectomia são procedimentos pouco agressivos ao organismo proporcionando uma rápida reabilitação. A imobilização com tipóia é utilizada apenas de forma analgésica, podendo inclusive não ser utilizada. A fisioterapia se inicia já nos primeiros dias após a cirurgia sendo que, em média, após 6 semanas de cirurgia já há  uma recuperação satisfatória permitindo retorno completo as atividades.

 

É importante a manutenção de um protocolo de fisioterapia prolongado após a cirurgia para evitar recidivas da doença.

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